Wednesday, June 19, 2024

Ministério da Saúde anuncia mais de R$30 milhões para o teste do pezinho


A ampliação do valor terá destino à precaução de doenças raras


Anna Alves,
Breno Campos e
Bruna Medeiros.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
Em: 14/03/2024

Para garantir acesso ao diagnóstico precoce e assistência adequada a doenças raras, o Ministério da Saúde anunciou um incremento de mais de R$ 30 milhões por ano para ampliar o Programa Nacional de Triagem Neonatal, conhecido como teste do pezinho. A partir desse teste é possível evitar mortes e deficiências, além de proporcionar melhor qualidade de vida a pacientes para quem tem, por exemplo, fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e fibrose cística. Apesar de não existir um número exato de doenças classificadas como raras, a estimativa das autoridades sanitárias é que sejam mais de 5 mil, associadas a fatores genéticos, ambientais, infecciosos e imunológicos. Atualmente, estão disponíveis na rede pública 31 serviços de referência e mais de 60 protocolos clínicos para condições específicas. A expectativa do ministério é que, a partir de agora, a rede passe a contar com mais 29 serviços em triagem neonatal, com distribuição em todos os estados e no Distrito Federal por meio de unidades de saúde públicas, filantrópicas, universitárias e privadas. 


Médica realizando o teste do pezinho
Imagem: boasnovasamazonas.com.br


O cronograma prevê também a habilitação de 28 laboratórios para triagem neonatal.





AstraZeneca encerra produção e distribuição da vacina contra a Covid-19 em todo o mundo

Farmacêutica afirmou que “há um excedente de vacinas disponíveis”, o que levou a uma redução pela procura do imunizante


Anna Alves,
Breno Campos e
Bruna Medeiros
Fonte: g1.globo.com
Em: 05/08/2024

A farmacêutica AstraZeneca anunciou que iniciou a produção e a distribuição da vacina contra a Covid-19 em todo o mundo. Segundo a empresa, o motivo é devido a um “excedente de vacinas disponíveis” desde o início da pandemia, em 2020.  “Como várias vacinas contra a Covid-19 e variantes foram descobertas, há um excedente de vacinas atualizadas disponíveis”, afirmou a empresa, dizendo que isso levou a uma redução pela procura pelo imunizante. O anúncio da empresa acontece após o pedido de retirada voluntária feito em 5 de março, que entrou em vigor no dia 7 de maio. No Brasil, a vacina da AstraZeneca é produzida pela Fiocruz após transferência de tecnologia formalizada em junho de 2021. 

A primeira dose do imunizante foi aplicada no país em fevereiro de 2022.

Vacina AstraZeneca
Imagem: 
guiadafarmacia.com.br





Número de mortos por dengue no Brasil ultrapassa o total dos últimos dois anos juntos

Com 2.246 óbitos confirmados e mais 2.432 em investigação, o país enfrenta uma situação alarmante em relação à doença transmitida pelo mosquito

Anna Alves,
Breno Campos e
Bruna Medeiros
Fonte: jovempam.com.br
Em: 05/06/2024

O Brasil atingiu um marco preocupante no dia 6 de maio, ultrapassando o número de mortes por dengue dos últimos dois anos somados. Com 2.246 óbitos confirmados e mais 2.432 em investigação, o país enfrenta uma situação alarmante em relação à doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Os dados divulgados pelo Ministério da Saúde revelam que, somente nos primeiros cinco meses do ano, foram registradas 163 mortes em janeiro, 227 em fevereiro, 601 em março e 1.082 em abril. Além das mortes, o Brasil também enfrentou um alto número de casos prováveis ​​da doença, totalizando 4.453 milhões de registros. A incidência de casos por 100 mil habitantes é de aproximadamente 2.193, evidenciando a gravidade da situação em diversas regiões do país. Os estados mais afetados pela dengue em 2024 são: São Paulo, (585 óbitos), seguidos por Minas Gerais (360), Distrito Federal (309), Paraná (263) e Goiás (156). Juntos, esses estados acumulam 75% do total de mortes registradas, demonstrando a necessidade de medidas urgentes para  conter a propagação da doença.

Mosquito Aedes Aegypti
Imagem:  boaforma.abril.com.br





Ministério da Saúde não compra insulina e provoca falta do remédio no SUS

Campanha pede a compra de insulinas análogas de ação prolongada, indicadas para diabetes tipo 1


Ana Alves, 
Breno Campos e 
Bruna Medeiros 
Fonte: veja.abril.com.br 
Em: 08/05/2024
  
Incorporadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2019, como insulinas análogas de ação prolongada, semelhantes às insulinas humanas indicadas para o tratamento da diabetes Mellitus tipo 1, não estão disponíveis nos postos e unidades de saúde. Para cobrar uma resposta efetiva do governo e tentar resolver a questão que prejudica milhares de brasileiros, a Coalizão Vozes do Advocacy, que integra 26 organizações de diabetes no país, criou a campanha “Cadê a Minha Insulina”. 

Segundo a organização, o próprio Ministério da Saúde informou que esse tipo de insulina é o medicamento mais indicado para tratar pessoas com diabetes tipo 1. Agora, as Associações de Diabetes e a Sociedade Brasileira de Diabetes trabalham para cobrar um posicionamento da pasta para que a situação seja regularizada. 

“O Ministério da Saúde esperava a sua portaria de disponibilização das tecnologias após a aprovação do seu Comitê, em 180 dias após a publicação no Diário Oficial. Este tipo de medida tira dos brasileiros o acesso às tecnologias mais eficientes e que podem ser decisivas para evitar, no caso do diabetes, hipoglicemias, internações e mortes inclusivas”, diz Vanessa Pirolo, coordenadora da coalizão Vozes do Advocacy. Segundo ela, o número de hipoglicemias pode ser reduzido com a substituição da insulina NPH, mais antiga e disponibilizada pelo governo, pela insulina análoga de ação prolongada, que tem uma ação muito mais estável. “Precisamos que o Ministério da Saúde agilize a compra das insulinas análogas de ação prolongada para dar aos brasileiros com diabetes tipo 1 o que é de direito. As associações de diabetes se uniram para fazer uma campanha para sensibilizar a massa sobre a compra e, ao mesmo tempo, ter as insulinas análogas na Atenção Primária, a fim de facilitar o acesso a elas”, acrescenta. 

Insulina jogou no lixo
Outra luta da instituição se refere à insulina NPH, que o Ministério da Saúde optou por disponibilizar no Componente Especializado, ou seja, para que as pessoas tenham acesso, é necessário que passem por um endocrinologista e se aposentem em Unidades Dispensadoras Específicas, processo dificultado por uma série de burocracias. 

Como resultado foram adquiridas 7.921.005 canetas de 3ml, com estimativa de consumo em um ano, para contemplar 396.050 pessoas com diabetes tipo 1 no Brasil. Mas, de acordo com a Coalizão Vozes do Advocacy, houve um grande desperdício do produto, com cerca de 1,4 milhão de canetas jogadas no lixo.

Ainda segundo a organização, ao longo de 2022 foram realizadas mais de 13 reuniões da entidade com órgãos responsáveis ​​​​de saúde para tentar transferir a insulina NPH para a Atenção Primária (Básica), o que acabou não ocorrendo por uma série de fatores, entre eles a falta de refrigeração nas Unidades de Saúde. 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas que vivem com a doença, o que representa 6,9% da população nacional. Procurado, o Ministério da Saúde não respondeu ao contato de VEJA até o fechamento desta matéria. 

DIABETES: mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença no Brasil
Imagem: 
 correiobraziliense.com.br







Anvisa tem grande vantagem para manter proibição de cigarros eletrônicos

Apresentando vários riscos para a saúde, a medida foi adotada em 2009 e está em vigor desde então


Anna Alves,
Breno Campos e 
Bruna Medeiros 
Fonte: jb.com.br
Em: 19/04/2024 

A maioria dos diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) votou nesta sexta-feira (19) por manter a exclusão dos cigarros eletrônicos no Brasil. Com esse cartaz, continua proibido a comercialização, fabricação e importação, transporte, armazenamento, bem como de publicidade ou divulgação desses produtos por qualquer meio, em vigor desde 2009. Dos cinco diretores, três votaram a favor da proibição. Faltam os votos de dois diretores.

Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), conhecidos como cigarros eletrônicos, são chamados de vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido). Dados do Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel 2023) revelam que 4 milhões de pessoas já receberam cigarro eletrônico no Brasil, apesar de uma venda não autorizada. O diretor-presidente da Anvisa e relator da matéria, Antonio Barra Torres, votou favorável à manutenção da suspensão desses dispositivos. “O que estamos tratando, tanto é do impacto à saúde como sempre fazemos, e em relação às questões de produção, de comercialização, armazenamento, transporte, referi-se, então, à questão da produção de um produto que, por enquanto, pela votação, que vamos registrar aqui vai manter a votação”.

Antonio Barra Torres leu por cerca de duas horas pareceres de 32 associações científicas brasileiras, os posicionamentos dos Ministérios da Saúde, da Justiça e Segurança Pública e da Fazenda e saudou a participação popular na consulta pública realizada entre dezembro de 2023 e fevereiro deste ano, mesmo que os argumentos apresentados não foram alterados como as provas já ratificadas pelas diretoras em 2022.

Em seu relatório, Barra Torres se baseou em documentos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da União Europeia, nas decisões do governo da Bélgica de proibir a comercialização de todos os produtos de tabaco aquecido com aditivos que alteram o cheiro e sabor do produto . Ele citou que, nesta semana, o Reino Unido aprovou um projeto de lei que veda aos nascidos após 1º de janeiro de 2009, portanto, menores de 15 anos de idade, comprarem cigarros. Ele informou ainda que a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (US Food and Drug Administration) aponta que, mesmo com a fiscalização, há comércio ilícito desses produtos.

O diretor ainda apresentou proposições de ações para fortalecimento do combate ao uso e circulação de dispositivos eletrônicos de fumo no Brasil.

Os cigarros eletrônicos, são conhecidos como vape
imagem: 
correiobraziliense.com.br





Como se preparar para uma meia maratona?


Especialista indica o que fazer nos dias que antecedem uma prova de corrida de longa distância


Anna Alves, 
Breno Campos e 
Bruna Medeiros 
Fonte: cnnbrasil.com.br 
Em: 30/05/2024 

Um dos eventos de corrida de rua mais famosos do Brasil, a Maratona do Rio, aconteceu do dia 30 até o dia 2 de junho, contemplando distâncias que vão de 5 km até 42 km. Milhares de pessoas foram à capital fluminense acompanhar ou correr o trajeto que sai do Leblon e, a depender da distância, vai até a Marina da Glória. Para participar de uma prova é necessária uma preparação – além do treino –, que começa dias antes, principalmente quando se trata de longas distâncias, como uma meia maratona (21 km) e maratona (42 km). À CNN, o treinador e embaixador da Saucony Julio Dotti falou sobre alguns cuidados que o participante deve ter antes de correr.

Priorize o descanso
O treinador recomenda usar uma semana pré-prova para descansar o máximo possível e evitar treinos intensos. “Priorize o descanso e tente aumentar as horas de sono, porque o sistema imunológico fica muito abalado nos períodos de treinos mais longos, que foram realizados nas semanas de treinamento. Procure tentar aumentar as horas de sono até o dia da prova, dormindo cada dia mais cedo e evitando eventos e distrações noturnas”, frisou.


“Quando o ser humano deita para dormir, é produzido melatonina pela glândula pineal, hormônios responsáveis ​​por fazer relaxar, equilibrar o organismo e tornar seu dia mais produtivo. Consequentemente, o corpo e a mente fornecem melhor no dia corrida”, explicou.

Hidratação e alimentação
O que você consome antes da corrida impacta diretamente na sua performance.
O seu corpo precisa estar hidratado e com energia. Considerando ainda que o Rio de Janeiro é um dos lugares mais quentes do país, a atenção na hidratação deve ser redobrada.

“Como a Maratona do Rio é um lugar que geralmente tem altas temperaturas, se você não está acostumado com um ambiente quente ou tem treinado nessas condições, procure durante uma semana aumentar a hidratação e tomar mais água do que você está acostumado. Não é necessário exagerar, apenas um pouco mais do que você está habituado já é o suficiente para manter o corpo mais hidratado”, afirmou Dotti.

“Reforce os carboidratos na alimentação para aumentar suas reservas de glicogênio muscular, que eles serão uma prioridade para o dia da prova. Procure evitar o máximo possível de doces, gorduras e alimentos industrializados. E o mais importante : não se alimentar com nada diferente do que você não tenha experimentado antes de um treino mais longo”, acrescentou.

Não teste coisas novas
O melhor tênis, roupa ou gel é aquele que você já está acostumado a usar e testou durante os treinos. O dia da prova não é dia de testar produtos novos. “Não use nada novo no dia da prova. Uma meia maratona, principalmente se for sua primeira vez, é um momento de colocar em prática todo seu aprendizado e treinos de meses. “Não é o momento de arriscar, por existir a chance de seu corpo não responder bem. Não tente experimentar gel de carboidrato que você não conhece, leve novos suplementos ou até mesmo novos equipamentos, como óculos, joelheiras, pochetes, fones de ouvido, relógios, etc”, alertou o treinador.


Homem correndo maratona no rio
Imagem:
suacorrida.com.br





Calipsefobia: o medo compulsivo do fim do mundo

Assim como a claustrofobia, o termo está relacionado a uma fobia específica e não pode ser considerado um diagnóstico de saúde mental


Anna Alves, 
Breno Campos e
Bruna Medeiros 
Fonte: g1.globo.com 
Em: 02/06/2024
 
Catástrofes naturais cada vez mais frequentes, guerras, pandemia e a ideia constante de que o planeta está prestes a acabar. Assim como fobias específicas, a calipsefobia leva a pessoa a ter medo em relação a um objeto fóbico — neste caso, o temor da chegada de um cenário apocalíptico.

A ansiedade e o medo são componentes importantes e intrínsecos à natureza humana, são emoções normais do dia a dia, mas que podem se tornar patológicos, explica Elton Kanomata, psiquiatra no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Atualmente, a tragédia que assola o Rio Grande do Sul, por exemplo, pode ser gatilho ou até mesmo levar ao diagnóstico de um quadro profundo e intenso de ansiedade, preocupação e medo. Para o médico, trata-se, principalmente, da questão da incerteza e do desconhecido.

“Muitas vezes pode ser algo que já tenha de base ou pode desenvolver ao longo da vida. A fobia específica acaba se desenvolvendo quando jovem, mas pode acontecer mais para frente, quando mais velho. Pode surgir do nada ou por conta de uma experiência, como quem sofreu um trauma”, avalia.

A elevação do nível de estresse e de outros sentimentos psíquicos deve ter um acompanhamento psicológico, principalmente quando o sintoma extrapola e leva a um sofrimento significativo para a vida da pessoa, um medo que paralisa, explica o psiquiatra.

Prevenção para o fim do mundo?
A paulistana Aline de Oliveira, 43 anos, head em agência de marketing, descobriu há pouco tempo o termo calipsefobia. Foi na busca de informações sobre o fim do mundo que identificou a sua preocupação sobre o futuro do planeta.

Apesar de não ser paralisada pelo medo e também não sentir necessidade de seguir um tratamento psicológico, ela conta que esta é uma preocupação constante que tem e que se vê fascinada por filmes sobre o fim do mundo.   “Assisto muito filme de fim de mundo porque a ideia é ver como se safar. Eu levo na esportiva, sempre brincando, mas estou com o assunto em pauta. É um assunto constante. Aí acontecem essas coisas, como aconteceu a tragédia do Sul, e eu falo ‘tá vendo, não é tão longe da nossa realidade”. Em troca de mensagens com amigos e familiares, Aline diz “encher o saco das pessoas” sobre o armazenamento de comidas não perecíveis, de água e de formas como se prevenir. Diz que usa a brincadeira como um recurso para lidar com o medo.


Calipsefobia: o medo compulsivo do final do mundo
Imagem: g1.globo.com.br






Enchentes no Rio Grande do Sul afetam rede de saúde em vários municípios

Hospitais e unidades de saúde estão enfrentando dificuldades no abastecimento de insumos essenciais e na operação de suas instalações 


Anna Alves,
Breno Campos e
Bruna Medeiros
Fonte:oantagonista.com.br
Em: 06/05/2024

O estado do Rio Grande do Sul enfrentou uma crise de saúde após ser vítima da maior tragédia ambiental de sua história. Com pelo menos 364 municípios afetados, hospitais e unidades de saúde estão enfrentando dificuldades no abastecimento de insumos essenciais e na operação de suas instalações.

Segundo reportagem do Estadão, hospitais de campanha foram implantados para suprir uma demanda emergencial desde domingo, 5 de setembro. No entanto, muitas regiões ainda permanecem isoladas e de difícil acesso, especialmente no interior e na região metropolitana de Porto Alegre. Essa situação foi suspensa à suspensão de cirurgias, consultas e procedimentos eletivos em grande parte das redes públicas e privadas. 

Rede de saúde de Canoas é a mais afetada 
Canoas, terceira maior cidade do estado e localizada na região metropolitana politana, foi uma das mais afetadas. O prefeito Jairo Jorge (PSD) relatou que o Hospital de Pronto-Socorro, três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), três farmácias municipais,  quatro Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e 19 dos 27 postos de saúde foram danificados pelas enchentes e estão inoperantes.

O secretário estadual da Saúde esteve em Brasília, buscando auxílio para os municípios atingidos. Somente com a ajuda da Força Nacional do SUS, o secretário conseguiu retornar ao estado junto com cerca de 20 profissionais de saúde que irão atender de forma móvel por meio do uso de aeronaves.

Os municípios afetados enfrentam dificuldades para enviar pacientes para hospitais regionais devido a acessos difíceis e bloqueios nas estradas. Essa situação é ainda mais preocupante considerando que a região metropolitana é uma referência para grande parte do estado e está repleta de bairros, ilhas e hospitais evacuados após as inundações.

Medidas emergenciais 
O Cosems-Rio Grande do Sul, em ofício enviado ao Governo do Estado, listou algumas das demandas mais urgentes. O documento solicita medidas emergenciais para enfrentar a situação causada por chuvas extremas, vendavais, enchentes e profundidades. Entre as principais demandas está a falta de energia, internet e telefonia, o que impede o acesso de algumas prefeituras a recursos  e insumos governamentais urgentes. Além disso, é necessário garantir o atendimento de pacientes que realizam hemodiálise, quimioterapia e radioterapia.
  
O conselho também pede o envio de geradores para as unidades de saúde, o destino de mais kits de medicamentos e insumos e a realização de um levantamento da estrutura das unidades de saúde. Além disso, pleiteia o aumento do teleatendimento, incluindo profissionais de saúde mental.

Saúde em Porto Alegre
Na cidade de Porto Alegre, a Secretaria Municipal de Saúde informou que houve sinalização de estoque insuficiente de oxigênio. No entanto, novas remessas de cilindros foram entregues. A secretaria também apontou a necessidade de repasse urgente de insumos e equipamentos essenciais para garantir a continuidade dos atendimentos. 

De acordo com a massa, pelo menos 15 hospitais e prontos-socorros indicaram baixo estoque ou desabastecimento nos últimos dias, afetando itens como respiradores mecânicos, fraldas, sondas, seringas, agulhas, esparadrapos, cateteres e outros materiais. Além disso, há escassez de produtos para limpeza e alimentos para dietas especiais.


Capital do Rio Grande do Sul após chuvas intensas 
Imagem: oantagonista.com.br







Sunday, June 16, 2024

Cirurgia bariátrica pode levar diabetes à remissão

A longo prazo, bariátrica depende da necessidade do uso de medicamentos


Anna Alves,
Breno Campos e

Bruna Medeiros

Fonte: saude.abril.com.br

Em: 02/06/2024


A cirurgia de redução de peso pode ser uma solução não apenas para a obesidade como também para o diabetes tipo 2. É o que mostra uma pesquisa americana que acompanhou mais de 260 pacientes e comparou aqueles submetidos à operação com  pessoas que focaram nas mudanças do estilo de vida e medicamentos.


Ao longo de 12 anos, 54% do grupo da bariátrica conseguiu baixar os níveis de hemoglobina (um marcador de controle do diabetes) e houve casos de remissão da doença — o que não significa que não possa voltar. Na turma que não passou pelo bisturi, 27% atingiram as metas nos exames.


“A cirurgia promove a produção de hormônios que controlam a saciedade e os níveis de glicose no sangue”, sintetizou Antônio Carlos Valezi, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.


O tratamento da obesidade não deve ser abandonado após a cirurgia. Por ser uma condição crônica, o sujeito pode voltar a ganhar peso caso não siga hábitos saudáveis.


“Para manter bons resultados, o ideal é que a pessoa seja acompanhada por médico, psicólogo, nutricionista e educador físico”, ressalta Valezi.


Quem pode fazer?

A bariátrica é indicada a qualquer paciente com obesidade grave e para aqueles de menor grau que possuam comorbidades, como diabetes e hipertensão.


Cirurgia bariátrica pode auxiliar o tratamento de diabetes entre pessoas obesas
imagem:saude.abril.com.br